Por Samara Freitas
Como consequência de uma interpretação fundamentalista de dogmas religiosos que causavam temor, aniquilavam ideias, reprimiam opiniões e garantiam os interesses de um clero cada vez mais voltado a valorização do ócio e obtenção de riquezas, a Idade Medieval trouxe como consequência a morte em fogueiras, as torturas inquisitórias e o temor a um Deus punitivo que cooptava seus fiéis em troca de milagres. O homem medieval semeou os primórdios do fundamentalismo, interpretando de forma extremista dogmas religiosos em seu benefício e distorcendo-os segundo a sua vontade. Assim, temos até os dias atuais religiões diversas que matam, trucidam e geram submissão em nome de Deus.
É, importante que compreendamos que os fundamentalismos existentes hoje, revelados através de ações de barbárie de religiões que realizam práticas de tortura, que submetem suas mulheres a práticas humilhantes ou que matam em nome de Deus revelam que a prática do fundamentalismo religioso está intimamente relacionada a manutenção de tradições cristalizadas, políticas autoritárias e organizações culturais e sociais que definem papéis segregacionistas, beneficiando grupos ou minorias através da religião.
Vale que ressaltemos que o fundamentalismo não está restrito ao mundo islâmico. Este, enraizou-se em diversas religiões e tem levado perda da essência dos princípios éticos, morais e espirituais não apenas dos líderes religiosos, mas de todos os membros membros da comunidade. [continuação da leitura no blog original deste artigo: Não Somos Colônia].
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