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“Não se deixem
enganar: de Deus não se zomba. Pois, o que o homem semear, isso também colherá”
(Gálatas, 6.7).
Não há uma pessoa sequer que
discorde da enorme dificuldade que assola não só o Brasil, mas todo o mundo. Os
problemas avolumam-se em proporção geométrica e incontrolável; os homens têm-se
tornado, a cada dia, mais insensíveis, mais incrédulos, mais dispostos a trazer
para si mesmos aquilo que não lhes pertence, ainda que seus atos prejudiquem a
outrem. A criminalidade na área da agressão física já não tem limites; a moral
desapareceu tanto da vida privada quanto das instituições públicas e
governamentais. O ser humano decidiu viver afastado do seu Criador.
A lei da colheita é
inalienável e conhecida de todos: ninguém pode negar que colherá exatamente o
que semeou. Mas o ceticismo das respostas a esses problemas revela a estupidez
deste mundo, confirmando o que diz o registro do profeta Jeremias: “... Mas este povo tem coração obstinado e
rebelde; eles se afastaram e foram embora” (Jeremias, 5.23).
A rejeição ao domínio divino é
a causa de todo o sofrimento em que se encontra a humanidade. O mesmo profeta
menciona: “(Vocês) Não dizem em seu
íntimo: ‘Temamos o Senhor, o nosso Deus; aquele que dá as chuvas do outono e da
primavera no tempo certo e nos assegura as semanas certas da colheita. Porém os
pecados de vocês têm afastado essas coisas; as faltas de vocês os têm privado
desses bens” (Jeremias, 5.24-25).
O pecado faz as pessoas
criarem as suas próprias diretrizes; os homens julgam-se mais sábios do que o
próprio Deus: prescindem dele. Os homens ainda fazem prevalecer a “Lex
talionis”; um conjunto de leis formuladas pelo rei Hamurabi, da Babilônia,
aproximadamente no século XVIII a.C., com base na máxima: “Olho por olho, dente
por dente”. Jesus Cristo veio abolir essa retribuição do mal com o mal; “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Olho por olho
e dente por dente’. Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso. Se alguém o
ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra. E, se alguém quiser
processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa...” (Mateus
5.38-40).
Nossos dias rejeitam de forma
desastrosa o ensino de Cristo, mesmo entre os que se declaram cristãos, os
quais são maioria no Brasil. Declarar-se cristão é tão vazio quanto declarar-se
generoso, caso essa declaração não se exemplifique no viver diário. Colhemos o
que, de fato, plantamos; não o que dizemos plantar!
Não haverá melhora nem cura
para essa sociedade incrédula que caminha rápido para a destruição. Há, sim,
salvação para os que, reconhecidos de seu pecado contra Deus - a rebeldia –
buscam a providência redentora da cruz de Cristo e a ele declaram a fidelidade.
O amor de Deus é tão perfeito que se equilibra com a sua justiça.
Deus não é um pai pusilânime,
que se esconde detrás do falso amor apropriado a acobertar a injustiça. O amor de Deus não é incondicional
- como se proclama por aí. O imensurável amor de Deus é diretamente
proporcional à sua imensurável justiça. Por isso, perfeito!
Esse tão grande amor propõe a
você e a mim o exato e único caminho para a salvação desses terrores que
assolam toda a humanidade: Jesus Cristo!
“Porque Deus tanto amou o mundo, que deu o seu Filho Unigênito, para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus enviou
o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo
por meio dele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está
condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus” (João, 3
16-18. O grifo é meu).
Quem é o mundo? Não é a massa
geográfica, nem os sistemas políticos; mas o próprio ser humano é o objeto
desse tão grande amor e justiça de Deus. Medite nisso e faça a sua escolha,
lembrando que sua colheita virá.
Ev. Izaldil Tavares de Castro.
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Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios - Salmos 90.12.
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