EBD LÇ. 9 04/03/2018 “CONTRASTES NA ADORAÇÃO ENTRE ANTIGA E A NOVA ALIANÇA”.
O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical, lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento. Eles funcionam como polinizadores; sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.
PONTOS:
I – O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA.
II – A EFICÁCIA DO CULTO NA NOVA ALIANÇA.
III – A SINGULARIDADE DO CULTO NA NOVA ALIANÇA.
O púlpito não pode se corromper. A fidelidade no ensino garante vida saudável aos ouvintes. Basta-lhes a Bíblia sem nada acrescentar ou tirar.
I – O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA.
1.1 O culto e seus utensílios.
Gostaria de reproduzir aqui, os comentários do autor da lição, mas todos sabem da impossibilidade e assim, lanço a primeira frase:
A visão, o conhecimento, a coerência doutrinária e a perfeita interpretação nos são dadas pelo autor da carta aos hebreus quando assim descreve “(...) Quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito, eterno, se ofereceu si mesmo imaculado a Deus...”.
Utensílios – Nada no tabernáculo era espiritualizado, mas tudo era santificado que equivale a; “só podiam ser usados, para aquela finalidade”.
Quem toca um instrumento na igreja, não poderia usa-lo para festas mundanas, como alguns fazem; deixa o culto vai tocar em barzinhos, isso infelizmente existe, mas não nos escandaliza, pois quem precisa ter amor a alma são eles.
Diz o comentador da lição: “O autor (carta aos hebreus) demonstra profundo conhecimento sobre o culto na antiga aliança quando fala do tabernáculo e seus utensílios...”. E não é para menos (rss) só pode ter sido escrito por quem conheceu profundamente a questão.
1.2 O culto: Seus oficiantes e liturgia.
Diz o comentador na lição: “Há toda uma simbologia nesses utensílios do antigo culto como demonstra a tipologia bíblica.
Tipologia ou tipologia bíblica. Não encontrei boas definições para essa figura, todavia a tipologia é a leitura que se faz do objeto principal e que remete para outro como representação ou modelo.
Moisés era um tipo de Cristo como libertador.
O candelabro segundo o comentador, representaria o testemunho do povo de Deus, mas no livro de Zacarias (Zc.4:2) Deus mostra ao profeta um castiçal ou candelabro com sete lâmpadas e uma oliveira no cimo, alimentando essas lâmpadas e que remete para a igreja do Senhor na terra e como ela recebe o azeite que alimenta sua chama. Nesse sentido, é um tipo da igreja ekklesia
Será visto mais na frente, mas queremos lembrar que nesta dispensação, não temos elementos sagrados na liturgia e não precisam lembrar do pão e do vinho que representam o corpo e o sangue do Senhor.
II – A EFICÁCIA DO CULTO NA NOVA ALIANÇA.
2.1 Uma redenção eterna.
O comentador mostra a diferença entre ambos os cultos, o praticado na antiga aliança que no contexto bíblico e no comentário da lição, mostra que neste, o sacrifício de Cristo significando “resgate”, aperfeiçoa a obra da salvação dispensando a repetição do ato enquanto no culto levítico, apenas a “pureza cerimonial”.
Pureza cerimonial –Acreditamos que a “pureza cerimonial” agradava a Deus mediante a vida piedosa do ofertante tanto é que no capítulo 1 do profeta Isaias, Deus reclama da falta de sinceridade.
A falta de sinceridade. É comum ocorrer nas duas dispensações.
2.2 Uma consciência limpa.
O sacrifício cerimonial não tratava da parte interna do homem equivale a dizer que não havia uma transformação de fato.
Muitas pessoas param diante do pensamento de que o sacrifício cerimonial apenas cobriam os pecados dos homens; como cobriam? Acaso acobertava o pecado do homem cobrindo sua falta?
Quando havia sinceridade no sacrifício, Deus se colocava a frente do seu povo e cobria suas transgressões com amor, porém isto não significava permissividade da parte do Senhor. Quando Israel perdeu a visão, teve como causa a rejeição e o mesmo autor da carta aos Hebreus, recomenda-nos cuidados. (Hb.3:12) e Paulo (ICo.10:5).
2.3 Uma herança eterna.
Eu penso que não conseguiria falar sobre este tópico sem citar Hb. 3:14:
“Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.”.
Os que defendem o conceito de eleição segundo a visão calvinista afirmam categoricamente que o eleito, não cai, não peca, portanto a recomendação acima e outras correlatas, não dizem respeito aos eleitos.
Recebemos sim uma herança e ainda não tomamos posse e a salvação definitiva se dará após o arrebatamento ou a morte e devemos guardar a nossa coroa; ir até o fim.
III – A SINGULARIDADE DO CULTO DA NOVA ALIANÇA.
3.1 O santuário celeste.
Claro está que quando falamos do tabernáculo terrestre onde o Senhor manifestava sua glória, nós o temos como alegoria para falar do tabernáculo celeste onde Cristo entrou por nos e rasgou o véu de alto abaixo deixando franca a entrada. (Mc.15:38, Mt.27:51, Lc. 23:45 Hb.10:20), apenas que o céu não é uma realidade abstrata, pois é morada de Deus e o seu trono.(Ap.:2).
Como se trata de adoração e lugar, quero aproveitar para dizer que muitos “entendidos” de bíblia procuram desqualificar o lugar de culto para nós, dizendo que prédio de alvenaria não é igreja.
1 – A igreja somos nós como comunidade. (Cl.4:15) lugar de reunião.
2 – A igreja somos nós como corpo de Cristo (Cl.4:15) que espalhados pelo mundo, tem o lugar de reunir-se e cultuar a Deus.
3 – O prédio construído para abrigar a comunidade cristã, recebeu o nome de igreja e isso não é impróprio. Forma de identificar o lugar onde os crentes se reúnem.
O lugar de culto quando inaugurado, foi dedicado ao Senhor em oração para esta finalidade não sendo correta sua utilização para substituir a falta de um salão social no local. Afastam as cadeiras e transformam em sala de banquete.
3.2 Um sacrifício superior.
A imperfeição do antigo culto era a soma do sacrifício oferecido e repetido anualmente como também a figura do imperfeito sacerdote que nada mais podia fazer além de oferecer os sacrifícios por si e pelo povo. (Hb.5:2-3).
A mudança sentida na vida dos homens, quando a maldade é tirada do coração tornando-nos pessoas melhores, é resultado do sacrifício perfeito de Cristo.
O fato de haver pessoas que conseguem viver uma vida dupla, não inutiliza o sacrifício perfeito de Cristo a não ser para si próprio.
3.3 Uma promessa gloriosa.
A maior promessa para nós os crentes reside no fato de sabermos que temos livre acesso diante de Deus no momento pela oração e vida de comunhão e eternamente pelo arrebatamento da igreja antes da grande tribulação.
(Hb. 9:28) “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.”.
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Aos Irmãos coordenadores ds e EBD: Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.
Caro professor, presenteie seus alunos com a “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.
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