EBD LÇ. 7 18/02/2018 “UMA ALIANÇA SUPERIOR”.
O que escrevo com base nos textos da lição, representa o meu pensamento e o que posso extrair para o ensino na Escola Bíblica Dominical, lembrando que os alunos não são estudantes de Teologia, mas precisam usufruir de um bom e seguro ensinamento. Eles funcionam como polinizadores; sim, eles dão fruto para o Reino de Deus.
PONTOS:
I – UM SANTUÁRIO SUPERIOR.
II – UM MINISTÉRIO SUPERIOR.
III – UMA PROMESSA SUPERIOR.
Uma aliança eterna foi provida pelo Sumo Sacerdote da nossa confissão.
I – UM SANTUÁRIO SUPERIOR.
1.1 Pertencente a uma dimensão superior,
Este ponto fala do tabernáculo construído logo que o povo de Israel chegou na terra prometida; era o único lugar de culto ao Senhor e havia recomendação expressa a respeito:
(Dt.12:13-14) “Guarda-te, que não ofereças os teus holocaustos em todo o lugar que vires; mas no lugar que o Senhor escolher numa das tuas tribos ali oferecerás os teus holocaustos, e ali farás tudo o que te ordeno.”.
Essa intimidade que Deus abriu para o povo de Israel é que nos leva como cristãos, a desejar manter a mesma relação.
Como eles sem nós não serão aperfeiçoados (HB.11:40), juntos iremos cultuar a Deus no tabernáculo celestial e para sempre.
1.2 Possuidor de uma natureza superior.
Tanto a tenda da congregação cujo modelo foi dado a Moisés quanto o templo construído por Salomão, em ambos, Deus manifestou a sua glória, como sinal de aprovação, todavia foi uma demonstração pálida se comparados com a glória do tabernáculo celestial e a gloriosa presença do Senhor em toda sua plenitude.
Nada neste mundo se compara com a glória que em nós a de ser revelada e desejamos muito esse dia para nos encontrarmos com o nosso Sumo Sacerdote e Salvador. (Rm.8:18).
Reafirmamos o que disse o comentarista: “ Ele era o lado visível de uma realidade invisível; invisível mas real!”.
1.3 Possuidor de uma importância superior.
Diz o comentador: “É possível vermos a relevância do tabernáculo celeste quando o contrastamos com o terrestre”.
O tabernáculo terrestre manifestava de forma pública a glória do Senhor, todavia aquela era uma pequena mostra. (Ex.40:35, Nm.20:6).
Vejam o Jesus que João viu na Ilha de Patmos (Ap. 1:12-16) não é o mesmo Jesus visto pelos apóstolos mesmo após a ressurreição e mesmo considerando o monte da transfiguração.
Tudo aqui era sombra de bens futuros e não a imagem exata das coisas que se viam. (Hb.10:1, Cl. 2:17).
Assim a nossa visão deve estar focada no tabernáculo celeste para onde o Senhor levará a sua igreja quando ocorrer o arrebatamento, antes da grande tribulação.
II – UM MINISTÉRIO SUPERIOR.
2.1 No aspecto posicional.
O comentador cita o rei Saul que apressadamente ofereceu sacrifício achando que podia fazê-lo (ISm. 13:8) e foi reprovado.
O rei Uzias ficou leproso e assim morreu (IICr. 26:19-26) por tentar queimar incenso e ser agressivo com os sacerdotes que tentaram impedi-lo.
Jesus não estava submisso a lei ou as normas sacerdotais, por ter cumprido o propósito para o qual foi enviado e além disso, o seu sacerdócio estava posicionalmente acima dos filhos de Lei e o seu sacerdócio eterno.
Neste ponto vale a pena pensarmos na questão pastoral quanto ao exercício do ofício sem aprovação de Deus e também da igreja. Há muita gente assumindo a posição pastoral de maneira estranha e escandalizando o nome do Senhor.
2.2 No aspecto funcional.
O comentador mostra a diferença entre o ofício sacerdotal com todas as ordenações a que chamaríamos de “liturgia” previstas pela lei ao sacerdócio de Cristo que estava acima de qualquer ordenação por ser eterno e a atuação
2.3 No aspecto cultual.
O comentarista invoca o texto de (Hb. 8:4) que reproduzimos abaixo para mostrar que os sacerdotes, nos dias do Senhor, continuavam a oferecer sacrifícios e que nesse aspecto, a atividade cultual do Senhor era superior.
(Hb.84) “Ora, se ele estivesse na terra,(*) nem tão pouco sacerdote seria, havendo ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a lei...”.
(*) Entendo que se refere ao Senhor em razão do autor estar comparando o sacerdócio de Cristo com o Levita.
III – UMA PROMESSA SUPERIOR.
3.1 De natureza interior e espiritual.
Tudo o que se manifestava na vida exterior com algum reflexo no interior era a vida dos israelitas que foram chamados para serem povo de Deus e dar exemplo a mundo. A imperfeição do sacrifício não permitia a perfeição interior.
Com Cristo que trouxe um novo mandamento baseado no amor e com eficácia na vida interior pela transformação ou pelo novo nascimento com o consequente perdão dos pecados, damos pela vida a demonstração que o evangelho age diretamente no coração do homem, transformando-o.
3.2 De natureza individual e universal.
O sacerdócio de Cristo e a sua expiação pelos pecados, abriram os nossos olhos de tal maneira que não há entre nós, privilégios quanto a conhecer Deus
Alguns exaltam os homens dando-lhes um valor não aprovado pela Palavra de Deus, mas nós temos todos uma mesma visão, bebemos da mesma fonte e assim, conhecemos a Deus o que é maravilhoso.
3.3 De natureza relacional.
A questão ligada a fé humana, deixou de ser de natureza cerimonial para ser de intimidade com Deus, limpando o coração do homem pela Palavra do Senhor, tornando-o mais amoroso e sensível com o seu semelhante.
O que não consegue viver essa vida relacional com Deus, ignora o mais elementar ensino bíblico e não abraça o conselho de Deus. Engana-se a sim mesmo.
O sacerdócio de Cristo proporciona ao homem uma relação plena com Deus e com o seu semelhante.
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Aos Irmãos coordenadores de EBD: Não torne a lição, um caderno inútil, fazendo valer os seus argumentos, um estudo à parte desta ferramenta. Recebo muitas reclamações de irmãos frustrados por conta disso. Há quem crie argumentos, tão à parte, que inutiliza até o tema proposto para estudo.
Caro professor, presenteie seus alunos com a “Declaração de Fé das Assembleias de Deus”. É um material barato e seus alunos irão mostrar gratidão pelo gesto.
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