O BEIJO DA ESTRELA
Nelson de Godoy Costa
Quando Jesus nasceu
No céu azul era uma noite
esplendorosa!
Cheia de luz, e muito grande,
e muito linda,
Luz que iria brilhar por muito
tempo ainda,
Uma estrela majestosa
Apareceu.
Maior que as outras, mais
brilhante, e revestida
De extraordinária alacridade,
Tinha, a correr nos céus uma
cauda comprida
Que se ia perder no azul na
imensidade.
E corria a cantar pelos céus,
em fulgor,
Um cântico de luz.
Era um hino de paz, de
alegria, de amor
Que dizia ter nascido o
Salvador
Jesus, Cristo Jesus.
Uns pastores ouvindo o cântico
da estrela,
Os olhos levantaram para
vê-la,
Inebriados de luz e da
estranha emoção.
E ao final desse cântico de
glória
Ouviu-se pela terra um hino de
vitória:
Jesus venceu a morte e trouxe
a salvação!
A estrela pelos céus, em
cânticos de luz
Suavemente seguia.
E, graciosa, a fulgir infinita
alegria
Pairou sobre uma humilde
estrebaria
Onde estava Jesus.
E, através dos espaços
resplendentes
Atirou sobre a palha onde
estava Jesus,
Onde Jesus dormia,
Um puríssimo, um longo, um
celestial
Beijo de luz,
Que foi depois dos beijos de
Maria
O mais suave dos beijos de
alegria
Sobre a fronte divina de
Jesus.
Natal
O BEIJO DA ESTRELA
Nelson de Godoy Costa
Quando Jesus nasceu
No céu azul era uma noite
esplendorosa!
Cheia de luz, e muito grande,
e muito linda,
Luz que iria brilhar por muito
tempo ainda,
Uma estrela majestosa
Apareceu.
Maior que as outras, mais
brilhante, e revestida
De extraordinária alacridade,
Tinha, a correr nos céus uma
cauda comprida
Que se ia perder no azul na
imensidade.
E corria a cantar pelos céus,
em fulgor,
Um cântico de luz.
Era um hino de paz, de
alegria, de amor
Que dizia ter nascido o
Salvador
Jesus, Cristo Jesus.
Uns pastores ouvindo o cântico
da estrela,
Os olhos levantaram para
vê-la,
Inebriados de luz e da
estranha emoção.
E ao final desse cântico de
glória
Ouviu-se pela terra um hino de
vitória:
Jesus venceu a morte e trouxe
a salvação!
A estrela pelos céus, em
cânticos de luz
Suavemente seguia.
E, graciosa, a fulgir infinita
alegria
Pairou sobre uma humilde
estrebaria
Onde estava Jesus.
E, através dos espaços
resplendentes
Atirou sobre a palha onde
estava Jesus,
Onde Jesus dormia,
Um puríssimo, um longo, um
celestial
Beijo de luz,
Que foi depois dos beijos de
Maria
O mais suave dos beijos de
alegria
Sobre a fronte divina de
Jesus.
Natal
Romilda Gomes
Natal, Natal, Natal, Natal de amor, ornamentado com açucenas!
Data marcante pra os filhos de Deus!
Gentis e povos privilegiados em lidas terrenas...
Louvem o Salvador, pois com graça, veio salvar os que são seus!
Natal, Natal, Natal na manjedoura
Nasceu JESUS, exemplo de humildade, trazendo eternal Glória
O céu de luz, a nossa nova aurora...
Sim, JESUS, veio pra alumiar caminhos e mudar histórias!
Um grande caminho percorrido...
Descrenças, dúvidas, zombarias.
Mas ele assim tão sofrido...
Por mim morreu e morreu, por Pedros e por Marias!
Natal, tem significado só com Jesus
Mesa farta, presentes, mas paz ausente?!
Jesus, o amigo dos filhos de Deus
Sempre nos será o melhor presente!
A Bênção do Natal
Gilberto Celeti
O Eterno
fez-se homem, se encarnou,
Na cruz
tomou pra Si nosso pecado.
Sofreu por
nós, morreu, ressuscitou,
Subiu ao
Céu, está glorificado.
Pra isso
foi que veio no Natal,
E voltará,
de fato, brevemente.
Jesus, Ele
é o Homem Celestial;
E tal qual
Ele é, é todo crente.
Não há
nenhuma honra mais distinta,
Nem
privilegio mais alto e sublime,
Não há
prazer maior que a alma sinta,
Nem
pensamento que mais nos anime,
Do que
nossa união com Jesus Cristo.
Como seus
membros, fomos escolhidos.
Ligados à
Cabeça, apenas isto,
Seguimos,
não seremos mais vencidos.
Canção atômica do Natal tardio
Sammis Reachers
Há um Natal suspenso
nos gatilhos e bolsas de valores do planeta,
na dependência de o assassino
disparar ou não
Espírito Santo
esparja a canção
pela paz
deflagre a epidemia
de armistícios
Há um Natal envenenado
na química porca & barata
de uma pedra de crack
Mas Senhor, Espírito Santo
espalhe a paz pela canção
dissolva os contratos de escravidão
esculpidos em pedra
Há um Natal latente
na mente de um embriagado
que Hoje cisma: Hoje deixarei
esta bebida e aquela prostituta
e voltarei para casa
e se a porta não se abrir,
sequer neste vasto dia
que é Hoje, deitarei
na serventia como um cão,
como um Bartimeu que brada
até cegar-me mudo de gritar
Espírito Santo,
cante a canção que rompa
que abra que despedace grilhões
e grileiros de corações
com a sua (ir)radiação
cante a canção que cumpra
as canções de Isaías e Davi
e de cada qual dos quais
o mundo não era digno
Espírito artefato Santo nuclear
expluda a estrela
no lugar exato,
o miolo da treva,
para rasgar de nós
o silêncio-nossos-mantos
contempla-nos, cá no pó
beduínos dispersos no deserto
entoe a canção atonal & auroral
da estrela-que-anda
e faz todos os descaminhos da Terra,
com nossas torrentes de pranto
convergirem até o oceano-Ele
Encenação
Noélio Duarte
Eu ouvi de um garoto o lamento:
“Pai, por que agora há tanta luz?
Você me disse que a festa do Natal
Comemora a vinda de um Deus real,
Mas onde está a fila para ver Jesus?
Foi aí que parei e me veio a reflexão...
“É verdade, isto é uma contradição:
Há filas para ver presépios de luz,
Filas para abraçar amigos no almoço,
Filas para comer com tanto alvoroço,
Mas não há fila para ver Jesus...
Que ironia tomou conta de nós!
Estamos na fila, levantamos a voz
E nessa fila há um esforço que faz jus:
Fila para entrar no salão decorado,
Fila para pegar o prato ornamentado,
Mas não há fila para ver Jesus!
Mas, onde está Jesus nesse momento?
Qual será o seu sensível sentimento?
Como ele contempla essa festança?
Há confraternizações nos ambientes,
Mas não é para ele os presentes:
No Natal não há a santa lembrança!
Ainda ouço a voz do menino a ecoar:
“Pai, cadê a fila para adorar?
Vamos procurar... Eu quero ver Jesus!”
E ouço um pai constrangido dizer:
“Filho, a Jesus aqui nós não vamos ver
Pois ele está em cada vida que reluz!”
Neste momento, neste lugar, nessa hora,
Jesus está sereno, mas do lado de fora,
Batendo com insistência e aceitação
E eu o ouço ternamente a nos falar:
“Ei, se você permitir e deixar Eu entrar,
Haverá um Natal lindo, dentro do seu coração!”
Presente de Deus
Pérrima de Moraes Cláudio
1
Foi numa noite sublime,
que um anjo celestial,
anunciou a uns pastores
o nascimento de Cristo afinal.
Um coro de anjos cantou,
nesta noite especial:
“Glória a Deus nas alturas...”
Era chegado o Natal!
2
Distante, no firmamento,
uma linda estrela surgiu,
que guiando assim aos reis magos,
em Belém, ela refulgiu.
Em manjedoura humilde,
O Menino Jesus encontraram
aos cuidados de seus pais...
e presentes a Ele, ofertaram.
3
Crescia o Menino Jesus,
em estatura e sabedoria
junto aos seus queridos pais,
no decorrer dos dias.
Lá no rio Jordão,
Ele foi batizado.
Ao deserto foi conduzido
e ali, foi muito tentado.
4
Em Seu ministério terreno,
pregava sempre o amor...
Curava e libertava
os opressos do tentador.
Com os Seus verdadeiros ensinos,
orientava como aqui viver.
Nesta terra, foi peregrino,
partilhando com o povo, o sofrer.
5
Mas um dia, Ele foi julgado
e condenado a morrer.
Numa cruz, Ele foi pregado.
Foi imenso o Seu sofrer...
Mas naquela cruz de horror,
o Redentor não ficou;
ao chegar o terceiro dia,
eis que Ele ressuscitou!
6
Cristo Jesus o bom Mestre,
foi a dádiva dada por Deus,
que por amar a humanidade,
olhou pelos filhos Seus.
Para que todo o que crê
na salvação tão veraz,
não venha a perecer;
não ser condenado jamais.
7
Foi numa noite mui linda,
que Cristo Jesus nasceu;
para salvar a todos:
o gentio e também o judeu.
Em noite mui majestosa,
um Presente, veio à terra afinal.
Era a promessa cumprida,
do nosso Pai celestial!
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