EBD para o dia 08 de junho de 2014.
PONTOS A ESTUDAR:
I – JESUS, O MESTRE POR EXCELÊNCIA.
II – O ENSINO DAS ESCRITURAS NA IGREJA NO PRIMEIRO SÉCULO.
III – A IMPORTÂNCIA DO DOM MINISTERIAL DE MESTRE.
Em tempo: Ensinar não é preparar pessoas para aplaudi-lo; é preparar pessoas para bem adorar e servir a Deus.
I – JESUS, O MESTRE POR EXCELÊNCIA.
1.1 O mestre da Galileia.
O autor faz as seguintes considerações:
a) Seus sermões, ensinos e discursos eram inflamados...
b) A verdade emanava da pessoa de Jesus.
c) Os que ouviam, só tinham duas opções: Amá-lo ou odiá-lo.
d) Era impossível ouvi-lo e ficar indiferente.
e) Aquietava o coração perturbado.
Para que possamos concluir: Por que inventam tanta coisa na igreja quando apenas uma basta; a Palavra de Deus ensinada com amor e fervor.
1.2 O mestre divino.
Figuras importantes da sociedade, do mundo político e religioso da época, reconheceram que havia algo diferente nele e era a riqueza de conhecimento tanto do homem quanto de Deus, daí, Nicodemos dizer que Deus era com ele, sem saber nada da divindade de Cristo. Não eram apenas palavras, eram obras.
1.3 O mestre da humildade.
O autor faz menção do momento em que JESUS já despido da soberba humana, desce mais degraus e faz para dar lição aos que querem ser mestres; lava os pés dos discípulos.
Ficamos a pensar, JESUS o filho de Deus, o próprio Deus sem usurpação, abaixa-se para lavar os pés de seus colaboradores. Quem conhece a maioria dos líderes de hoje, em nada se assemelha com aquele a quem dizem seguir.
LAMENTÁVEL!
Como o homem tem-se despersonalizado nos nossos dias. Muitos só querem puxar para si, não valorizam seus colaboradores.
Nem pensar que tenhamos que imitar o Mestre, literalmente. Ele o fez de forma autêntica, mas, com o objetivo de nos ensinar.
Vós também deveis lavar os pés uns dos outros. Isto fala do respeito e amor devidos aos companheiros de ministério.
II – O ENSINO DAS ESCRITURAS NA IGREJA NO PRIMEIRO SÉCULO.
2.1 Uma ordem de JESUS.
Ide e ensinai.
Como vemos tanta discussão na rede com relação à igreja bíblica e a igreja louvor, que faz festa todos os meses do ano sem se ocupar com o ensino sistemático da Palavra de Deus. Faltam doutores? É o que parece!
O que afastou a igreja do ensino bíblico? A escolha de pessoas distanciadas da Bíblia ou pessoas que só tiram da Bíblia o que lhes interessa para manter a plateia e rendas.
Quanto à questão da formação intelectual mencionada pelo autor, devemos concluir pelo exemplo dos judeus; Aprende-se a Bíblia com a Bíblia e quanto mais cedo, melhor.
O dom não inutiliza a possibilidade e importância do aprendizado nas escolas de teologia. Estas enriquecem os conhecimentos gerais da matéria.
Devemos amar todas as fontes de bons ensinos.
2.2 A doutrina dos apóstolos.
Sempre suscitamos este pensamento na igreja. Precisamos voltar às práticas da igreja primitiva.
-O primeiro amor mantém raízes frescas, tornando o crente em pessoa dócil e tratável, não confundir com subserviência.
-O crente verdadeiramente convertido ou nascido de novo, ama a Palavra de Deus e nela busca o crescimento.
-Diante de um clima propício, o mestre finca os pregos da saudável doutrina e não havendo, o profeta entra em ação com a mesma palavra para corrigir desvios.
A “doutrina dos apóstolos” é a marca do compromisso sério com a palavra ensinada com virtude, cujos resultados, podem ser vistos em todas as áreas da igreja razão que nos faz inimigos de toda invencione com o pretexto de adorar a Deus.
Devemos considerar o perfil social daquela época com a nossa, nada impedindo que pratiquemos ações eficazes de igual modo.
2.3 Ensinamentos persistentes.
Na despedida de Paulo aos anciãos de Éfeso, ele disse que nunca tinha deixado de anunciar todo o conselho de Deus e principalmente os preventivos, sabendo que logo viriam os lobos devoradores que não perdoariam o rebanho. Atos 20:29.
Não posso afirmar que Paulo tinha o ministério de doutor ou o dom do ensino visto que, Paulo era um obreiro completo, parece-nos que tudo o que tinha de ruim na vida pública, Deus o ornamentou de coisas boas para o serviço do Reino.
“...Que pregues a Palavra, instes, a tempo e fora de tempo...” IITm 4:2.
“...com longanimidade...”.
III – A IMPORTÂNCIA DO DOM MINISTERIAL DE MESTRE.
3.1 Uma necessidade urgente da igreja.
Atualmente, valorizam-se muito as revelações que envolvam pessoas e interesses.
A igreja precisa valorizar pessoas, mesmo que não sejam pastores, sempre há os dotados de outros dons ministeriais, pouco percebidos.
Uma igreja para caminhar mais rapidamente em busca da perfeição precisa ter: pastor, evangelistas, ensinadores e profetas. Basta evitar a soberba, cada um reconhecendo o seu valioso papel para o bem da igreja.
3.2 A responsabilidade de um discipulado contínuo.
Claro que nunca fui contra a chamada “classe discipulado” convivi com ela, todavia, imaginem uma lição como esta, basta dosar o tempero e todos comem, tanto crianças quanto adultos.
-Espera-se do professor que ele seja inteligente e sensível.
3.3 Requisitos necessários ao mestre.
Vou deixar o comentário do autor para arriscar-me passando as minhas impressões sobre o assunto.
a) Amar o que faz.
b) Conhecer o que faz, dominando a matéria.
c) Gostar de aprender sempre.
d) Gostar de ensinar é pouco, precisa amar sua classe e procurar atender as necessidades econômicas dos seus alunos, com roupas, calçados, alimentação e o que mais precisar. Não tem condições? Socorra-se com quem tem.
e) Gostar de ler.
Um professor dedicado ao que faz e atento aos seus alunos é uma riqueza na igreja.
Não seja daqueles que gastam horas, preparando a lição; vai à igreja, transmite o ensino e volta para casa, sem dar um fraternal abraço nos seus alunos, gastar algum tempo com eles, acompanhar o estado das suas ovelhas.
Cada mestre é um pastor a quem Deus confiou um pequeno rebanho, a classe da EBD é o seu rebanho, faça-o crescer. Ensine ardorosamente a Palavra do Senhor.
Ame seus alunos incondicionalmente, mas, nunca esqueça que são propriedades do Senhor, não os coloque em torno de si.
Maravilha! tenho aprendido muito com esses comentários! Deus seja louvado através da vida de vocês.
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