EBD – SUBSÍDIO - LIÇÃO 3 PARA O DIA 17/04/2016.
PONTOS A ESTUDAR:
I – A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA.
II – A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA.
III – A USTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA.
SE ALGUEM FALAR, FALE SEGUNDO AS PALAVRAS DE DEUS. IPd.4:11.
I – A JUSTIFICAÇÃO MANIFESTADA.
1.1 Um culpado que é inocentado.
O autor cita judeus e gentios em posições paralelas no tocante a culpa; um por não ter guardado a lei e outro por não ter conhecido o Senhor.
Penso que todos sabem que a sentença divina que colocou o homem sob o domínio da natureza pecaminosa, foi muito antes, portanto, é bom deixar claro lembrando o que está escrito: “TODOS PECARAM” Rm. 3:23.
Israel sob a lei foi a proposta de Deus aos homens como nação sacerdotal para ensinar as nações. Antes da lei, o Messias prometido em Gênesis como a semente da mulher e com Moises, a revelação do grande profeta. Gn. 3:15 e Dt. 18:15.
Em Cristo, a inocência. Na sua morte, rasgou a cédula que era contra nós nas suas ordenanças. Cl. 2:14 e de ambos os povos, fez um. Ef. 2:14.
1.2 Um prisioneiro que é libertado.
Essa informação tem um grande peso na doutrina da eleição. Todos precisam conhecer a salvação em Cristo e todos precisam receber o Senhor pela sua Palavra mediante a fé no seu nome, daí que não é abuso dizer: Eu aceito Jesus como meu salvador pessoal. Essa
declaração soa como uma declaração de amor por Cristo. Não estou falando de eleição sob a ótica da presciência de Deus.
Mesmo sob a ótica da presciência, precisamos pregar vigorosamente como Filipe em Samaria. Atos 8:5.
No homem, não somente a recusa 2Ts. 2:10. Há a possibilidade da queda e para isto, o autor da carta aos Hebreus tomou como exemplo a queda de Israel pelo endurecimento de coração alertando-nos quanto a isto. Hb. 3:8-15.
Sem a Pregação da fé não há libertação.
1.3 Um inocente que é culpado.
Jesus é o inocente que assumiu a culpa para resgatar o homem e promover a libertação.
Ele assumiu a nossa culpa sem ter pecado. Deus o fez pecado por nós IICo 2:5 e Isaias 53:10.
II – A JUSTIFICAÇÃO CONTESTADA.
2.1 A justificação se opõe a salvação meritória.
Jesus disse a um jovem rico: “Vai, vende tudo o que tem e terás um tesouro nos céus”.
Mt. 29:21. Essa proposta parece ser meritória?
Não. Jesus conhecia o coração do jovem e sabia que tesouro ele escondia. O jovem não faria essa troca justa.
E mais esta?
Havia em Cesaréia um varão por nome Cornélio, centurião da coorte chamada italiana, piedoso e temente a Deus com toda sua família. Atos 10:1-6.
Também não, todavia mostra o interesse de Deus pela vida de pessoas com uma vida limpa e justa tanto que não há na Bíblia relato semelhante nem doutrina.
Tudo o que for visto dentro do plano da soberania de Deus pela sua presciência, nos leva a aceitar o argumento de que Deus tem os eleitos com salvação garantida.
2.2 A justificação se opõe ao orgulho nacionalista.
Há crentes que tem Deus como propriedade exclusiva.
Nem vou fazer referência ao povo judeu por sabermos que promessa deu garantias de vida e sobrevivência ao povo judeu e quais os planos para o futuro. Basta sabermos que eles sem nós não serão aperfeiçoados. Hb 11:40.
Algo que considero surpreendente foram os fatos de Deus usar reis gentios para cumprir o seu propósito:
2Cr. 35:20-22 O rei do Egito sobe contra Carquemis sob ordem de Deus.
IRs. 19:15 Deus ordena Elias “ungir”Azael rei sobre a Siria.
Deus está acima de qualquer bandeira. Deus está acima de todas as coisas. Ele é Deus.
III – A JUSTIFICAÇÃO EXEMPLIFICADA.
3.1 Abraão, circuncisão e justificação.
Neste ponto o autor chama a atenção para desqualificar os que acham que Abraão foi justificado pelas obras, pela circuncisão e outras tradições.
Nem na antiga aliança, antes ou sob a lei, haja alguém que tenha sido justificado pelas obras.
Em todo o tempo, mesmo sem os escritos sagrados havia homens que amavam e confiavam em Deus, sabendo da sua existência.
Deus chama a Noé para declarar o seu intento. Que relação Deus mantinha com Noé fora dos registros bíblicos? Não há como responder, mas sabíamos ser uma relação forte.
Deus chama Abrão e faz-lhe promessas. Abraão obedece sem discutir, a ordem do Senhor e em vários momentos Abraão deu mostras de confiar em Deus e a sua fé era a âncora dessa relação e as obras uma decorrência.
Jó, outro exemplo emblemático de fé perfeita em Deus.
Assim, guardemos a palavra final do autor: “Somos aceitos não pelo que fizemos, mas pelo que Cristo fez por nós.”.
3.2 Abraão, promessa e justificação.
Melhor dividir este ponto em duas partes para facilitar o entendimento:
Nesta primeira parte o autor cita Gn. 12 quando Deus faz a primeira chamada a Abraão, ele tinha 75 anos. Abraão foi circuncidado aos 94 anos, Gn 17:24.
19 anos foi o tempo entre a chamada e a circuncisão, assim Paulo estava certo em sua argumentação.
Rm, 4:8 Bem aventurado o homem a quem o Senhor não imputado o pecado.
Fechamos esta primeira parte afirmando que Abraão não foi justificado pelas obras nem pelos valores morais e espirituais da circuncisão que era um sinal da sua relação com Deus, mas pela fé.
Na segunda parte, o autor lembra as crenças judaicas para concluir com o pensamento de Paulo que Abraão foi justificado pela fé que se fosse pela lei, a falta de cumprimento da mesma em sua totalidade teria invalidado o concerto. Rm 4:13-14.
Os exemplos acima visam mostrar que tanto na Antiga Aliança como na Nova Aliança ninguém é justificado pelas obras, senão pela fé nas promessas que incluíam o calvário de Cristo.
3.3 Abraão, ressureição e justificação.
Este último tópico, traz uma importante revelação, pois o evangelho da prosperidade quanto o movimento da “confissão positiva”, tomam textos isolados do A.T. para aplicar a vida dos homens em nossos dias de maneira propositadamente equivocada.
Todos os milagres, desde Abraão até os dias de Eliseu, aconteceram para experiência nossa, para reconhecermos que o Deus que fez as promessas e realizou milagres, o faz ainda hoje, porém, não faz fora da sua palavra.
Nos nossos dias, Deus opera por exceção e nós não podemos transformar as exceções de Deus em regras.
Todas as coisas acontecem na medida da nossa fé. Pena que muitos de nós não queremos pagar o preço ou de fato, não aguentaríamos pagar o duro preço para alcançar preciosas metas.
Assim, somos justificados pela fé no nome precioso de Jesus e a garantia da nossa salvação pela sua morte e ressurreição.
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